quarta-feira, 29 de junho de 2011

2° Semestre/Datas Início e Termino do Recesso

É triste informar o termino do 2° bimestre,mas com muita dedicação seremos melhores neste próximo semestre que nos espera!.Esperamos o melhor de todos!
Início do recesso:   ??/??/????
Termino:  ??/??/????

terça-feira, 21 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Provas

Provas Bimestrais (2° Bimestre) :
29/06
30/06
01/07
Clique nas fotos para visualizar um breve resumo sobre a vida dos filósofos.

Vida de Platão


Platão
Platão
O filósofo Platão (428-347 a.C.) foi um dos maiores críticos da democracia. do seu tempo. Pelo menos daquela que era praticada em Atenas e que ele conheceu de perto. Nascido em uma família ilustre que se orgulhava de descender do grande reformador Sólon, Platão, como ele mesmo explicou na conhecida VII Carta, terminou desviando-se da carreira política devido ao regime dos "Trinta Tiranos", derrocado em 403 a.C. Um dos seus parentes próximos havia exercido elevadas funções durante aquela tirania, que, apesar da sua curta duração, foi extremamente violenta, perseguindo os adversários de maneira incomum para os costumes gregos. Fato que lançou suspeitas sobre toda a sua família, inclusive atingindo o jovem Platão, quando a democracia foi restaurada. Mas o fator decisivo da aversão dele à democracia deveu-se ao julgamento e condenação a que foi submetido no areópago o seu velho mestre, o sábio Sócrates. Que , como é sabido, foi injustamente acusado de impiedade e de ter corrompido a juventude ateniense, educando-a na suspeição dos deuses da cidade. Caso célebre acontecido no ano de 399 a.C. e que culminou com Sócrates sendo obrigado a beber a cicuta (veneno oficial com que se executavam os condenados em Atenas). Esse crime jurídico que vitimou o amável ancião fez com que ele passasse a se dedicar, entre outras coisas, à busca de um regime político ideal, que evitasse para sempre a possibilidade de reproduzir-se uma injustiça como a que vitimou o velho sábio.

Filósofos:Benjamin Franklin

Benjamin Franklin
franklin2color80.jpg (286×357)A versatilidade de Benjamin Franklin -- estadista, cientista, escritor e inventor -- tornou-o um dos homens mais conhecidos e admirados do mundo na segunda metade do século XVIII. A atuação em prol da independência dos Estados Unidos inscreveu seu nome entre os heróis americanos. Benjamin Franklin nasceu em Boston, em 17 de janeiro de 1706. De origem humilde, aprendeu a ler sozinho, mas aos dez anos foi obrigado a deixar os estudos para trabalhar com o pai. Empregou-se dois anos depois na oficina gráfica do irmão e, aos 17 anos, mudou-se para Filadélfia, onde trabalhou como impressor, dedicando as horas de folga ao estudo das letras e das ciências. Em 1729 tornou-se proprietário de uma oficina gráfica e iniciou logo depois a publicação do jornal The Pennsylvania Gazette (que seria mais tarde o Saturday Evening Post) e, com o pseudônimo Richard Saunders, o Poor Richard's Almanac, coletânea de anedotas e provérbios populares. Ambos tiveram grande êxito e deram renome ao editor. Vendiam-se tão bem que Franklin pôde montar tipografias em outras das 13 colônias americanas. Aos 47 anos acumulara tamanha fortuna que retirou-se dos negócios. Criou em Filadélfia o corpo de bombeiros, fundou a primeira biblioteca circulante dos Estados Unidos e uma academia que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia. Organizou um clube de leituras e debates, que deu origem à Sociedade Americana de Filosofia, e ajudou a fundar o hospital do estado. Nunca deixou de estudar. Aprendeu idiomas, tocava vários instrumentos e dedicava-se também às ciências. Suas obras sobre eletricidade, das quais a mais importante é Experiments and observations on electricity (1751; Experiências e observações sobre eletricidade), foram publicadas nas colônias e na Europa. Inventou em 1752 o pára-raios e criou termos técnicos que ainda hoje são usados, como bateria e condensador. Participou da assembléia da Pensilvânia e, no congresso de Albany (1754), apresentou um plano de união das colônias inglesas. Em 1757 foi enviado à Grã-Bretanha para solucionar a disputa entre a assembléia da Pensilvânia e a coroa britânica. Lá permaneceu até 1762 e tornou-se conhecido pelo espírito conciliatório. Voltou a Londres em 1766, como uma espécie de embaixador extraordinário das colônias. Em março de 1775, convencido de que a guerra pela independência era iminente, retornou a Filadélfia. Designado delegado ao II Congresso Continental, fez parte, com Thomas Jefferson e Samuel Adams, do comitê que redigiu a declaração de independência (1776). Tentou inutilmente convencer os canadenses a entrarem na guerra como aliados das 13 colônias. Ainda em 1776, partiu para a França, em busca de ajuda, e foi recebido como personalidade eminente nos círculos parisienses. Assinou o tratado de aliança entre os dois países e em 1783 assinou o tratado de paz com a Grã-Bretanha. De volta a Filadélfia em 1785, foi recebido com entusiasmo pelos concidadãos e eleito presidente da Pensilvânia. Foi um dos delegados da convenção que elaborou a constituição americana e tentou em vão abolir a escravatura. As atividades intelectuais de Franklin abrangeram os mais variados ramos do conhecimento humano, das ciências naturais, educação e política às ciências humanas e artes. Escreveu numerosos ensaios, artigos e panfletos. Sua obra mais importante é a Autobiography, publicada postumamente (1791). Chamado pelos contemporâneos de "apóstolo dos tempos modernos", Franklin viveu os cinco últimos anos de vida retirado da vida pública, cercado de amigos. Morreu em 17 de abril de 1790 em Filadélfia.
"O ser humano não pode deixar de cometer erros; é com os erros, que os homens de bom senso aprendem a sabedoria para o futuro." 
Plutarco

Filósofos:Plutarco de Queronéia

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Plutarco
Filósofo e biógrafo grego, nascido em Queronéia, na região da hoje Kaprena, na Beócia, onde também morreu, cuja obra, difundida pelos humanistas do Renascimento, exerceu acentuada influência sobre o ensaio e a biografia na literatura ocidental. Embora tenha passado a maior parte da vida em sua cidade natal, onde ocupou altos cargos públicos e dirigiu uma célebre escola, estudou matemática e filosofia em Atenas, viajou pela Grécia e passou por Alexandria, morou em Roma (75-95), onde lecionou filosofia durante o reinado (81-96) de Imperador Domiciano. Foi preceptor de Adriano, que seria imperador (117-138) e gozou de excelentes relações com as pessoas ligadas aos grandes ofícios do Império. Portanto tinha prestígio com os imperadores Trajano e Adriano e foi muito ligado à academia platônica de Atenas. De regresso à Queroneia, foi eleito arconte, e ali escreveu a maior parte de suas obras. Foi sacerdote nomeado (95) do Templo de Apolo, em Delfos. Produziu muito, havendo lhe sido atribuídos 227 títulos, dos quais se conservou parte considerável, em especial, Bioi paralleloi (Vida de homens ilustres ou Vidas paralelas), uma coletânea de 64 biografias de vultos gregos e romanos, inclusive personagens lendários, considerada a fonte mais importante de conhecimentos da Antigüidade Clássica e de idéias tradicionais sobre a antiguidade greco-romana, das quais restaram 50, tratadas aos pares, a fim de estabelecer a comparação. Alguns dos heróis por ele biografados foram Teseu e Rômulo, Licurgo e Numa, Sólon e Valério Publícola, Temístocles e Camilo, Péricles e Fábio Máximo, Alcibíades e Coriolano, Pelópidas e Marcelo, Aristides e Catão, Pirro e Mário, Lisandro e Sila, Nícias e Crasso, Eumenes e Sertório, Agesilau e Pompeu, Alexandre e César, Demóstenes e Cícero, Demétrio Poliocete e Marco Antônio, Díon e Bruto. Outra obra importante foi Ethikà (Ética), coletânea de escritos menores, em que predominam diatribes e diálogos. Escreveu em grego e foi um pitagórico eclético com elementos platônicos e estóicos. Influenciou notavelmente ao mundo pagão e indiretamente ao cristão. Defendeu o dualismo do bem e do mal, com uma série considerável de intermediários. Distingue-se do neoplatônico Plutarco o Grande que se encontra na origem da futura escola neoplatônica de Atenas, ou de Proclo.

Filósofos:Marco Túlio Cícero




Cícero

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Cícero nasceu em 106 a.C. em Arpino, uma cidade numa colina, 100 quilómetros a sul de Roma. Por isso, ainda que fosse um grande mestre de retórica e composição Latina, Cícero não era "Romano" no sentido tradicional, e sempre se sentiu envergonhado disto durante toda a sua vida.

Cícero é normalmente visto como sendo uma das mentes mais versáteis da Roma antiga. Foi ele quem apresentou aos Romanos as escolas da filosofia grega e criou um vocabulário filosófico em Latim, distinguindo-se como um linguista, tradutor, e filósofo. Um orador impressionante e um advogado de sucesso, Cícero provavelmente pensava que a sua carreira política era a sua maior façanha. Hoje em dia, ele é apreciado principalmente pelo seu humanismo e trabalhos filosóficos e políticos. A sua correspondência, muita da qual é dirigida ao seu amigo Ático, é especialmente influente, introduzindo a arte de cartas refinadas à cultura Europeia. Cornelius Nepos, o biógrafo de Ático do século I a.C., comentou que as cartas de Cícero continham tal riqueza de detalhes "sobre as inclinações de homens importantes, as falhas dos generais, e as revoluções no governo" que os seus leitores tinham pouca necessidade de uma história do período.
Durante a segunda metade caótica do século I a.C., marcada pelas guerras civis e pela ditadura de Júlio César, Cícero patrocinou um retorno ao governo republicanotradicional. Contudo, a sua carreira como estadista foi marcada por inconsistências e uma tendência para mudar a sua posição em resposta a mudanças no clima político. A sua indecisão pode ser atribuída à sua personalidade sensível e impressionável: era propenso a reagir de modo exagerado sempre que havia mudanças políticas e privadas. "Oxalá que ele pudesse aguentar a prosperidade com mais auto-controlo e a adversidade com mais firmeza!" escreveu C. Asínio Pólio, um estadista e historiador Romano seu contemporâneo.

Frases Filosóficas

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"A filosofia é o melhor remédio para a mente." 
Cícero

Frases Filosóficas


"Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância."
Sócrates

O Mito da Caverna


Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um altomuroEntre o muro e o chão da caverna há uma fresta por ondepassa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna naobscuridade quase completaDesde o nascimento, geração apósgeraçãoseres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem locomover-se,forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca tervisto o mundo exterior nem a luz do Solsem jamais ter efetivamentevisto uns aos outros nem a si mesmosmas apenas sombras dosoutros e de si mesmos porque estão no escuro e imobilizados.Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo queilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas quese passam do lado de fora sejam pro­jetadas como sombras nasparedes do fundo da caver­na. Do lado de forapessoas passam conversando e car­regando nos ombros figuras ou imagens dehomensmulheres e animais cujas sombras também são projeta­das na parede da cavernacomo num teatro de fanto­ches. Osprisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons desuas falas e as imagens que trans­portam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seresvivos que se movem e falam.Os prisioneiros se comunicam, dandonome às coisas que julgam ver (sem vê-Ias realmentepois estão na obs­curidade) e imaginam que o que escutam, e que não sabem quesão sons vindos de forasão as vozes das pró­prias sombras e nãodos homens cujas imagens estão projetadas na paredetambémimaginam que os sons produzidos pelos artefatos que esseshomens carregam nos ombros são vozes de seres reais.Qual é, pois. a situação dessas pessoas aprisionadas? Tomam sombras porrealidadetanto as sombras das coi­sas e dos homens exteriorescomo as sombras dos artefa­tos fabricados por eles. Essa confusão,porémnão tem co­mo causa a natureza dos prisioneiros e sim ascondições adversas em que se encontram. Que aconteceria se fossem libertados dessa condição de miséria?Um dos prisioneiros, inconformado com a condição em que se encontra, decide abandoná-Ia. Fabrica um instru­mento com o qual quebra os grilhões. De início, move a ca­beçadepois o corpo todo; a seguiravança nadireção do muro e o escala. Enfrentando os obstáculos de um cami­nho íngreme e difícil, sai da caverna. No primeiro instante, ficatotalmente cego pela luminosidade do Solcom a qual seus olhosnão estão acostumados. Enche-se de dor por causa dosmovimentos que seu corpo realiza pela primei­ra vez e peloofuscamento de seus olhos sob a luz externamuito mais forte doque o fraco brilho do fogo que havia no interior da caverna. Sente-se dividido entre a incredulidade e o deslumbramento. Incredulidadeporque será obri­gado a decidir onde  encontra a realidade: no que ago­ra ou nas sombras em que sempre viveu. Deslumbramento (literalmente: ferido pela luzporque seus olhos não con­seguem vercom nitidez as coisas iluminadas. Seu primei­ro impulso é o deretornar à caverna para livrar-se da dor e do espanto, atraído pelaescuridãoque lhe parece mais acolhedora. Além disso, precisaaprender a ver e esse aprendizado é doloroso, fazendo-o desejar acaverna on­de tudo lhe é familiar e conhecido.Sentindo-se semdisposição para regressar à caverna por causa da rudeza docaminho, o prisioneiro permanece no exterior. Aos poucos, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, tem a felicidade definalmente ver as próprias coisas, descobrindo que estiveraprisioneiro a vi­da toda e que em sua prisão vira apenas sombras. Dora­vante, desejará ficar longe da caverna para sempre e luta­rácom todas as suas forças para jamais regressar a ela. No entanto,não pode evitar lastimar a sorte dos outros prisioneiros e, por fim,toma a difícil decisão de regressar ao subterrâneo sombrio paracontar aos demais o que viu e con­vencê-los a se libertaremtambém.Que lhe acontece nesse retorno? Os demais prisioneiroszombam dele, não acreditando em suas palavras e, se nãoconseguem silenciá-lo com suas caçoadas, tentam faze-lo espancando-o. Se mesmo assim ele teima em afirmar o que viu e os convida a sair da cavernacertamente aca­bam por matá-lo. Mas,quem sabe alguns podem ouvi-lo e, contra a vontade dos demais,também decidir sair da caverna rumo à realidade. O que é acaverna? O mundo de aparências em que vi­vemos. Que são assombras projetadas no fundo? As coi­sas que percebemos. Que sãoos grilhões e as correntesNossos preconceitos e opiniõesnossacrença de que o que estamos percebendo é a realidadeQuem é oprisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luzdo Sol? A luz da verdade. O quê é o mundo iluminado pelo sol daverdade? A realidadeQual o instrumento que liberta o prisioneirorebelde e com o qual ele deseja libertar os ou­tros prisioneirosFilosofia.